Combate Espiritual I parte



COMBATENDO O BOM COMBATE

No livro o tratado da verdadeira devoção À Santíssima Virgem de São Luis Maria Grinion de Monfort, vai dizer sobre os Apóstolos da Virgem, que combaterão o bom combate. No fim dos tempos:

 “Serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas de sua pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinando o Caminho estreito de Deus na pura verdade conforme o Santo Evangelho, e não pelas máximas do mundo, sem se poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por mais poderoso que seja. Terão na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seus ombros ostentarão o estandarte ensanguentado da Cruz, na Mão direita “o crucifixo”, na Mão esquerda o “Rosário”, no coração os nomes sagrados de Jesus Cristo e de Maria, e, em toda a sua conduta, a modéstia e a mortificação de Jesus Cristo”(Tratado 59).

 Combater no grego significa “strateo”, que tem o significado de “expedição”, “campanha”, “guerra”. O uso deste vocábulo é proveniente do contexto Militar Romano, o Apóstolo Paulo por inúmeras vezes usou deste exemplo para mostrar-nos que a vida do Cristão, deve ser como a vida de um soldado. O clássico texto da carta de São Paulo aos efésios (6,10-20) a armadura do cristão é o exemplo mais conhecido dessa “guerra espiritual”. Há também outras passagens bíblicas que atestam esta realidade (Fl 1,30; I Tm 1,18; 6,12 e II Tm 4,7).

 São Clemente romano vai dizer “de fato estamos na mesma arena, e o mesmo combate nos espera”. Já Santo Ambrósio nos diz “Onde à combate, há coroa, nas lutas no mundo. Mas, és coroado por Cristo”; São Tomás de Aquino afirma ”Para nos salvar devemos combater e vencer”, São Francisco Salles nos orienta: “Quem nesse combate não é vencedor, é vencido”.

Irmão Trovão

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