O BOM COMBATE NA ALMA GENEROSA - Parte XII




A felicidade do coração manso

Ah! os Meus servos no meio da dor gozam de uma paz que o mundo não pode dar!...

E porque, filha? Porque em seus corações cultivam a mansidão! Tudo que lhes acontece atribuem à Minha mão misericordiosa, que sabe guiar aqueles que, não tendo vontades próprias, se entregam sem reserva às mãos daqueles que os dirigem ou então se entregam à Divina Pro­vidência, quando não têm a ventura de ter quem os guie.

Feliz aquele que em seu caminho encontrou um guia esclarecido! Mas, quando a alma se vê solitária, não deve ficar desalentada, pois quem Me possui que mais deseja?

Mas o que agora, filha, te quero explicar é a felicidade do coração manso!

Ah! do coração que não for manso não posso fazer verdadeira morada do Meu, pois o meu só repousa naquele que evita todo o azedume em suas palavras, até em seus próprios pensamentos. Ah! acho-Me tão bem nestes cora­ções, como Me acho bem perto de Minha Mãe Santíssima!

Quem poderá dizer, filha, que Minha Mãe se irritou? Ah! jamais mortal algum o disse, nem o há de dizer!

Vendo-Me apupado pela populaça, não se irritou, antes seu Coração terno e compassivo, voltou-se para o Eterno Pai e uniu sua dor à Minha dor e pediu por ela!

Ah! assim fizeram todos os Meus servos, é assim que também deves fazer em tua dor, ainda no meio dessa infer­nal populaça, formada por esses terríveis inimigos, que te perseguem por Minha permissão. Deleita-te, filha, na paz.

No meio de tais angústias assim fez Minha Mãe e assim procederam os Meus servos!

Ah! a mansidão seja teu baluarte nestas horas.

Ah! como Me agradam as almas pacificas no meio de suas tormentas.

Teu Jesus Prisioneiro.

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